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As Cartas estão lançadas
Por: Prof. Ms. José Marinho M. Dias Neto

No último Pré Mundial em Neuquen (ARG)/2001 chegamos em segundo. Cinco atletas do atual grupo estarão de novo defendendo nossas cores na competição, são eles: Anderson, Guilherme, Alex, Estevam e Marcelinho, naquela oportunidade, comandados por Hélio Rubens. Foram sete vitórias (EUA, Venezuela, Uruguai, Ilhas Virgens, Canadá e Porto Rico – duas vezes) e três derrotas (duas para a Argentina e uma para o Panamá).

O técnico Lula Ferreira definiu os 12 jogadores que comporão a seleção brasileira na Copa América da Rep. Dominicana. André Bambu e Caio foram cortados e o pessoal do grupo de desenvolvimento não se destacou o suficiente para fazer parte do plantel principal.

Lula não precisou pensar muito para definir o elenco. Com Valtinho e Nenê fora, ele fez a opção correta pelos melhores pivôs em termos técnicos e os de maior experiência internacional.

Mesmo não tendo observado os treinos, posso imaginar que teremos três tipos de formação. A primeira delas, com dois armadores (Huertas e Leandrinho) e Marcelinho na posição três. Ficaremos com muito volume de jogo e um bom poder de fogo. Os problemas serão o rebote e a sobrecarga da defesa do Marcelinho sobre o ”três“ adversário.

A segunda opção será com Marcelinho e Guilherme nas alas. Em minha opinião a mais coerente, se Marcelinho jogar efetivamente como segundo armador, abdicando algumas vezes de seu arsenal ofensivo. A grande dificuldade está em manter este tipo de formação quando Guilherme estiver fora de quadra. Jefferson ainda não reúne estabilidade de jogo para uma competição deste nível.

A terceira alternativa será deslocar Splitter ou Anderson para ala. O time perderá mobilidade e poder de fogo do perímetro. Improvisar numa seleção nacional demonstra falta de critério na convocação.

De qualquer forma, o Brasil é um dos favoritos destacados para uma das vagas. O Brasil está no grupo mais fácil. Os EUA não contarão com os jogadores da NBA e terão muito pouco tempo de preparação. Panamá e Venezuela são sempre umas incógnitas. Nunca se sabe o que esperar. Se eles irão se apresentar com seus melhores valores e se os jogadores estarão em forma e focados na disputa. O Canadá vem desfalcado dos NBA Nash e Magloire. A equipe está muito renovada e com pouca experiência internacional. Nem Barrett, Newton ou Young estarão presentes. Nossa equipe poderá se classificar até em primeiro, tendo apenas que apresentar um bom padrão de jogo e explorar nossa vantagem nos pivôs.

O B é o grupo da morte. México, Porto Rico e Rep. Dominicana constituem, sem dúvida, uma ameaça. O Uruguai não tem talento nem estatura para nos enfrentar. Mas como perdemos para eles no Juvenil, é bom botar as “barbas de molho”. A Argentina vem com sua seleção “C”, sem contudo, estar na briga. Eles podem complicar se nos vencerem e perderem para um de nossos adversários diretos.

Se tudo der certo na primeira fase, precisaremos de apenas duas vitórias na segunda para ficarmos entre os quatro e carimbarmos o passaporte para o Japão.

É sempre bom lembrar que estarão em jogo quatro vagas para o Mundial, sendo que a Argentina já está classificada por ser campeã olímpica. As dez equipes estão divididas em dois grupos de cinco seleções. Os quatro primeiros de cada grupo irão para a segunda fase, formando um grupo único, no qual as equipes farão quatro jogos contra as seleções ainda não enfrentadas (os quatros do outro grupo inicial). Os quatro primeiros da segunda fase disputarão as semifinais e as disputas por medalhas. Se a Argentina estiver entre os quatro classificados, a disputa pelo quinto lugar valerá uma vaga para o Mundial.

Agora é esperar pelos amistosos e torcer muito na Copa América. O basquete brasileiro não suportará outro dissabor.

Críticas e sugestões: bbheart@bbheart.com.br