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ANÁLISE DOS PLAYOFFS
Por: José Marinho
 

Depois da total falta de previsão e competência técnica na elaboração da tabela, muitas e longas viagens de ônibus e uma grande quantidade de jogos inexpressivos, o Brasileiro finalmente chega a sua reta final. Qualquer um, mesmo sem entender muito, poderia prever que o campeonato seria definido entre o Telemar, o COC e o Unitri. Nos demais classificados, alguma surpresa. Limeira foi vice-campeão paulista, mas nunca encontrou seu ritmo no campeonato. Poucas vezes se viu um time tão ruim atacando contra defesas por zona e se apresentando tão mal jogando fora de casa. Outra decepção acabou sendo o Ájax. A equipe se voltou completamente para a Liga Sul-americana, “virou o fio”, não contou com a ajuda do banco de reservas e, principalmente, teve que cumprir uma seqüência de jogos desumana (só quem nunca esteve numa quadra pode conceber algo tão ruim) no final, acarretando nove derrotas seguidas. A última delas não pode deixar de ser motivo de análise. Ájax e Unitri são sustentados pelo mesmo patrocinador e disputaram uma partida que só tinha valor para os goianos. Ninguém esperava outro resultado senão a vitória do Ájax. Resultado de prognóstico normal, por sinal, embora todos fossem levantar suspeitas sobre a lisura da partida. E não é que o ideal esportivo e o profissionalismo imperaram. O Unitri, mesmo sem ter mais nada a aspirar, venceu o jogo e eliminou seu coirmão. Parabéns a todos envolvidos, uma lição de moral, num esporte no qual esta palavra tem tido tão pouco uso ultimamente. No mais, chegou quem tinha que chegar.

Vamos as análises dos confrontos: 

TELEMAR x PINHAIS 

A classificação caiu do céu para Pinhais. A equipe paranaense foi bastante irregular na competição. Jogou muito mal fora de casa, dificultou a vida dos grandes e perdeu para os pequenos. De positivo, a presença nos rebotes (Willian foi reboteiro do campeonato) e alguns desempenhos individuais do armador Daniel e do ala Marcio. Já o Telemar confirmou todas as expectativas mais otimistas. Cresceu durante a competição, melhorando a seleção de arremessos e a postura defensiva. Miguel Ângelo foi muito feliz ao tirar Ratto da função de armador, liberando-o para finalizar. Marcelinho foi, de longe, o melhor jogador da competição e Sandro voltou aos seus melhores dias. Desta maneira, Telemar 3-0. 

COC x MINAS 

Minas esteve muito bem na primeira metade da competição. Os desempenhos de Espiga e Michel e o bom padrão tático do técnico Flavio Davis foram os responsáveis. As demais equipes cresceram e superaram o potencial técnico da equipe mineira. O Minas apresenta uma boa defesa, tenta ter um bom volume de jogo, mas erra demais no ataque, quer seja nos passes, quer seja na seleção dos arremessos. Seu adversário, o COC, disputou “cabeça com cabeça” a liderança com o Telemar. Nezinho, Renato e Murilo estiveram muito bem. O banco não inspira confiança, mas a intensidade de jogo e o entrosamento da equipe impressionam. O COC transforma um erro do adversário em pontos a seu favor com extrema facilidade. A única chance do Minas é a irritabilidade de alguns jogadores paulistas. COC 3-1. 

UNITRI x PAULISTANO

O Unitri enfrentou uma tabela sobre-humana no Nacional em reconhecimento ao título Sul-americano. Helio Rubens foi levado a poupar sua equipe ao máximo sob pena de contusões ou mesmo uma queda acentuada de desempenho nos playoffs. O Unitri talvez tenha a melhor defesa da competição, conta com um elenco com recursos e um bom repertório tático. O problema é a criatividade, o algo mais, que com exceção ao Valtinho, pouco se vê no time. O Paulistano tem no papel um bom time, que na vida real poucas vezes se apresentou. A falta de compromisso defensivo e a recusa em jogar coletivamente se espalharam por toda a temporada. Gema, Helio, Jefferson e L. Salgueiro não foram nada bem. Em compensação, Ricardo foi um gigante. Se a equipe mudar sua postura, a série será longa. Unitri 3-2. 

BRASÍLIA x UNIARA 

O elenco de Brasília não deve em nada aos que chegaram melhores colocados. Os problemas do time são o jogo coletivo (depois de tanto tempo...), o sistema defensivo e os arremessos forçados. Um lembrete: Kenya desfalcará a equipe nos dois primeiros jogos. Se a equipe achar um ponto de equilíbrio, o Uniara não terá chance e os demais terão que suar sangue. A jovem equipe paulista alternou bons e maus momentos na competição. Coisas da juventude... Mas existe muita virtude também. Variações de defesa, volume de jogo e o bom uso dos pivôs foram vistos com regularidade. Além disto, tem gente nova na área. Edu e Dedé irão longe, com certeza. Mas não agora: Brasília 3-0.

Críticas e sugestões: bbheart@bbheart.com.br