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Mensagem de Fim de Ano da BBHEART

Mais um ano vai terminando. Tempo de reflexões. Hora de olharmos para trás e avaliarmos o que fizemos de bom e de ruim e o que deixamos de fazer. Momento de projetarmos nossas aspirações para o futuro, lutarmos pelos nossos ideais e renovarmos nossas forças. 2005 está chegando e com ele o sonho de termos um basquete estruturado, difundido e profissional em todo nosso país. É claro, não temos esperança de mudarmos o atual panorama de uma hora para outra. O processo de corrosão já afetou boa parte da estrutura. Talvez a casa precise ir ao chão para que se possa construir algo novo.

As mensagens de Boas Festas brotam nesta época. Nelas se encontram muitas palavras bonitas e inspiradoras. Se os homens praticassem uma pequena parte do que pregam, já viveríamos num mundo melhor, com muito basquete se possível. Reservei algumas destas palavras (me desculpem se esqueci algumas importantes) para a mensagem de Fim de Ano da BBHEART.

Ética. Esta palavra define os limites das pessoas. Ser ético não é somente agir respeitando as leis e regulamentos. Como cita o saudoso Professor Daiuto em seu livro Manual do Técnico, “ser ético é uma motivação interior de consciência”. Que em 2005, os técnicos (principalmente), dirigentes e jogadores não cobicem o lugar do próximo; que pensem em formar atletas completos e não em somente ganhar títulos; que todos sejam julgados por sua competência ou mérito e não por pertencerem “panelinhas ou igrejinhas” e que haja muito trabalho e dedicação e pouco blá, blá, blá. Em resumo: não façam com os outros, o que não desejamos a nós mesmos.

Organização. Que em 2005 exista um plano de descoberta, seleção e desenvolvimento de talentos e funcione (chega de promessas!); que o basquete seja praticado em cada esquina (de preferência através de parcerias com as escolas); que tenhamos finalmente um plano de carreira para os técnicos, evitando a ação dos “pára-quedistas” de plantão; que uma lei de incentivo ao esporte seja aprovada no congresso fixando um percentual da verba para formação de jogadores; que nosso Brasileiro vire Liga Nacional com letras maiúsculas e, finalmente, que as decisões importantes de nosso esporte sejam transparentes e respaldadas por um conselho consultivo.

Saúde. Que através de um esquema de marketing fomentando os ídolos, consigamos visibilidade de mídia, interesse do público e injeção de recursos via patrocinador. Saúde financeira, senhores! Que nossos atletas tentem o ápice da performance através dos treinos e da dedicação ao esporte e não por uso de substancias proibidas. Que o pessoal do bem consiga tornar saudável o ambiente do nosso meio. Que todos tenham saúde para alavancar nosso basquete para o lugar mais alto do pódio.

Amor. Que as pessoas envolvidas no meio estudem mais em cada uma de suas funções. Basquete não pode ser “bico”. Que o pessoal envolvido na iniciação coloque o coração na ponta dos dedos para cativar novos praticantes. Que cada cesta, cada passe, cada rebote seja fruto de muito amor pelo jogo.

Se Papai Noel existisse, eu pediria um presente: Paixão pelo basquete (e só por ELE!) para todos envolvidos no meio.

Boas Festas,

São os desejos sinceros da sua BBHEART