O primeiro
mês dos
brasileiros na NBA
Por Prof. Ms. José
Marinho Marques Dias Neto
Staff/Getty Images |
A NBA tem,
atualmente, interesses comerciais globalizados, sendo o Brasil
um mercado potencial. Nada melhor que incentivar suas equipes
a contratarem jogadores tupiniquins, abrindo os olhos de
nosso público para a competição. Mais camisas, bonés,
mochilas, copos, etc serão vendidos, aumentando ainda mais o
fantástico lucro do negócio. É Difícil de entender nós
contarmos pela primeira vez com cinco brasileiros na liga
profissional americana e termos tão poucos jogos transmitidos. |
Se voltarmos um pouco no tempo, lembraremos que a Band transmitia
as partidas no Show do Esporte. Depois passou para a
madrugada de sexta e mais tarde foi a Rede Tv. Nos canais a cabo,
a ESPN sempre passou dois jogos (no mínimo) por semana. E a
Directv já teve o NBA Pass, algo em torno de 40 jogos por semana.
Atualmente, contamos, na certeza, com o jogo da ESPN da
sexta-feira e lamba os beiços. As vezes me pergunto: Se nosso
basquete tem potencial para ter cinco jogadores na NBA? Não seria
uma estratégia de marketing? Mas com tão poucos jogos
transmitidos... Não entendo muito bem! Mas como o papo do nosso
site é dentro de quadra, a BBHEART se propõe a analisar, a maior
participação brasileira no melhor campeonato de basquetebol do
mundo após um mês de competição.
Muita expectativas
foram criadas. Muitas apostam foram feitas. O Baby vai ser
titular; o Nenê vai brigar de igual para igual com o Martin e com
o Camby; o Alex terá como mostrar jogo no novo time (agora longe
das contusões); o Anderson tem perfil de NBA, etc. No fim das
contas, até agora, pouca chance foi dada aos brasileiros. O
Leandrinho viu seus minutos desabarem com a contratação do Steve
Nash; Nenê perdeu um pouco de espaço (e a condição de titular) com
a vinda de K. Martin; Alex só está tendo chances (e poucas) devido
a contusão de Baron Davis; o Baby pouco tem produzido mesmo num
time carente de força no garrafão; e o Anderson até fora dos 12
ficou.
Nem tudo está perdido. D. Armstrong foi negociado com o Dallas
abrindo espaço para o Alex. O Anderson foi reintegrado ao grupo do
Cleveland com alguma moral. O Leandrinho vai aos poucos se
consolidando como o reserva imediato do S. Nash. O Nenê, não tenho
dúvidas, assim que estiver na ponta dos cascos, vai engolir o
Camby. Quanto ao Baby, vamos aguardar os os acontecimentos. O
Toronto parece meio a deriva...
Vamos aos números:
|
J |
JT |
Min |
Arr% |
3p% |
Ll% |
PTO |
Leandrinho |
13 |
0 |
14.3 |
.424 |
.321 |
.833 |
5.8 |
Alex |
4 |
0 |
16.3 |
.474 |
.571 |
1.000 |
6.0 |
Baby |
9 |
1 |
7.7 |
.154 |
.000 |
1.000 |
1.1 |
Anderson |
7 |
0 |
7.3 |
.462 |
.000 |
.833 |
3.1 |
Nenê |
8 |
0 |
20.0 |
.316 |
.000 |
.679 |
5.4 |
JT = jogos como titular
|
RO |
RD |
RT |
Ass |
RB |
Bl |
Err |
Fal |
Leandrinho |
.70 |
1.00 |
1.70 |
1.4 |
.31 |
.15 |
1.31 |
1.80 |
Alex |
.50 |
1.30 |
1.80 |
2.3 |
.00 |
.25 |
1.00 |
1.00 |
Baby |
.70 |
1.00 |
1.70 |
.3 |
.44 |
.00 |
.78 |
1.80 |
Anderson |
.70 |
1.30 |
2.00 |
.3 |
.14 |
.57 |
.43 |
1.40 |
Nenê |
1.10 |
3.10 |
4.30 |
1.0 |
1.00 |
.75 |
2.38 |
2.90 |
Melhores Marcas
|
MIN |
PTO |
REB |
ASS |
JSE |
OBS |
Leandrinho |
24 |
15 |
5 |
3 |
4 |
Jogou no mínimo 10
minutos nos últimos quatro jogos |
Alex |
27 |
11 |
4 |
4 |
11 |
Dos dois jogos de
dezembro, não atuou em um (Sacramento). Obteve seu melhor
desempenho no último jogo (Detroit) |
Baby |
14 |
4 |
5 |
2 |
10 |
Dos três jogos de
dezembro, não atuou em um (Boston) |
Anderson |
15 |
7 |
4 |
1 |
10 |
Jogou os três jogos de
dezembro. Esteve fora do elenco por 7 jogos |
Nenê |
28 |
10 |
8 |
2 |
8 |
Vem jogando regularmente
nos últimos sete jogos. Esteve lesionado no início da
temporada (oito jogos) |
JSE = jogos sem
entrar em quadra
|