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A temporada 2004/05 da NBA começa de maneira auspiciosa. Nos 41 jogos realizados nesta primeira semana os times obtiveram médias superiores a 95 pontos por jogo, nove equipes estão acima dos 100, 32 placares centenários e alguns craques já mostraram suas armas. Kevin Garnett, Kobe Bryant, Dwyane Wade e Tim Duncan estão arrebentando. Infelizmente, a cobertura via TV para o Brasil nesta temporada deverá ser a pior dos últimos anos. Nem mesmo aqueles dois joguinhos da ESPN por semana nós teremos com regularidade. Surpresas e decepções, como sempre, estão acontecendo. Quem poderia imaginar um começo como o do Toronto (3-0). Até o Vince Carter já voltou atrás no seu desejo de deixar o Canadá. E o que falar do Utah (3-0), comandado pelo (ao meu ver) melhor técnico da NBA na atualidade Jerry Sloan. O efeito O’Neal já se faz sentir em Miami. O pessoal que joga fora do garrafão está deitando e rolando às custas do gigante. O Sacramento, considerado por alguns críticos como o favorito da temporada, só perdeu (embora a tabela esteja bem madrasta no início para o time californiano). O New York começa mal, tomando de 30 em casa. Lenny Wilkins não deve esquentar o banco do time da Big Apple por muito tempo. E, nem com LeBron James mais maduro, o Cleveland consegue decolar. Quanto aos brasileiros, por enquanto, pouco há o que se falar. Nenê encontra-se machucado na coxa e seu Denver não vai lá bem das pernas. Leandrinho, à sombra do Steve Nash, vem atuando por 15 minutos com médias de seis pontos e três faltas por jogo. O bom é que o Phoenix é um dos destaques da semana. O Baby só jogou três minutos. O tal do Loren Woods parece ter aprendido a jogar logo agora que o brasileiro tinha uma boa chance. Anderson, apesar do pouco tempo de quadra, já demonstra sus condição atlética nos rebotes (sete rebotes em nove minutos). Continuo levando fé no garoto. E, por fim, o Alex, no fundo do banco dos Hornets, mas sempre lutando. Qualquer dúvida ou sugestão: bbheart@bbheart.com.br
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