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ENTREVISTA COM ROBERTO FERREIRA

Roberto Ferreira, ex-jogador do Botafogo, Tijuca, Flamengo e Macaé, está em seu terceiro ano de basquete universitário americano. Atuando pela Southern University at New Orleans, Roberto vem fazendo enorme sucesso na NAIA Div. I, uma espécie de segunda divisão da NCAA, tendo sido escolhido para seleção do campeonato pelo segundo ano consecutivo. Roberto anotou em média na temporada passada 19,5 pontos por jogo (16º. no geral), nove rebotes e 2,9 roubos de bola.

BBHEART: Qual é o nível da competição no NAIA?

Roberto: O nível da competição é bom, carecendo apenas de jogadores de mais estatura. O campeonato conta com muitos bons jogadores de nível semelhante ao do Ribeirão/COC, por exemplo.

Como você se sente sendo duas vezes seguidas escolhido para a seleção do campeonato?

Estou muito feliz. Nunca pensei em vir para os EUA e me destacar, estando entre um dos melhores jogadores. Fui duas vezes seleção do campeonato, duas vezes jogador do ano, uma vez MVP e reboteiro do campeonato, além de primeiro colocado em roubos de bola.

Em que posição você está atuando? Que parte de seu jogo tem evoluído mais depois que você chegou nos EUA?

Estou jogando de lateral. Estou evoluindo muito nos meus arremessos e na habilidade com a bola. Nunca pensei que ia ter uma oportunidade de jogar de ala como eu estou jogando aqui. Meu técnico chama minha atenção todas as vezes que tenho condições de arremessar e refugo. Ele me dá maior forca para eu me tornar um grande jogador.

Quais as diferenças em jogar nos EUA e no Brasil?

A diferença está  na velocidade do jogo. Eles são muito mais rápidos e utilizam muito as situações de um contra um.

Quais são seus planos para quando você se formar?

Pretendo jogar em qualquer lugar. Estou trabalhando duro para que eu consiga conquistar meus objetivos.

Você não pensa em atuar na NCAA?

Depois do meu primeiro ano aqui eu cheguei a pensar nesta possibilidade. Só que achei que não valeria a pena porque eu teria que ficar um ano sem jogar. E eu estou ficando velho...

Como é sua rotina diária?

Minha rotina diária é ir para faculdade todos os dias, estudar, trabalhar, correr e depois treinar sozinho (em offseason).

Você aconselharia que um bom jogador brasileiro seguisse seu caminho? Por que?

Porque não são todos clubes brasileiros que dão condições de desenvolvimento aos seus atletas. Aqui eles serão, com certeza, trabalhados, tendo depois a oportunidade de jogar em qualquer lugar.

Em sua opinião, os jogadores estrangeiros são tratados com igualdade aí nos EUA?

Sim. Muitas vezes eles tratam a gente melhor do que muitos americanos. Eles reconhecem nossa dedicação.